Síntese do Texto: Negros – a luta inconclusa Falar sobre os negros brasileiros e africanos é falar sobre uma história de muita beleza, alegria, arte, mas também de intolerância, preconceito, resistência e luta. Causa muita revolta saber que a historiografia não relata a rebeldia como parte da “grande história” ou “história oficial”, pois não existe história sem luta, e a luta é de todos, negros, brancos, indígenas, seja qual for a sua condição social, é história e faz parte da história humana Essa “falsificação histórica” é baseada numa série de preconceitos ideológicos, que colocam o negro numa situação ínfima de subalternidade, aquele que não possui direitos, que não tem alma, frases que ganharam um respaldo na idade média, com o discurso ideológico da igreja católica, que estão impregnados na nossa cultura e que é reproduzido no cotidiano. Na “grande história” os opressores são vistos como bons e os oprimidos como maus, no caso do negro isso não muda, aliás, piora, porque sua história é esquecida. É vergonhoso olhar e perceber que a historiografia explica e justifica o que foi feito ao negro, dizendo que existia “tanto maus senhores quanto maus escravos” colocando a insurreição dos negros como ato de ingratidão com seus bons senhores. Explica também “porque “acidentalmente” bons negros eram torturados e rebelavam-se e justifica a repressão aos maus negros que ameaçavam a sociedade.” O que irá nos dar luz diante desse fatos é a história “ o passado só é inteligível a luz do presente e que só a luz do passado pode iluminar o presente” ou seja o passado completa o presente e o presente completa o passado. É impressionante o quanto estamos carregados de pensamentos filosóficos do século V a.c e que muitos deles nos ajudam a compreender o que somos e nosso comportamento, a sensação é que o presente faz mais sentido e que algumas atitude e pensamentos não fazem sentido, como o racismo e o preconceito social contra os negros, povos originários, dramas vividos hoje e