A LINHA DA FRENTE
A Linha da Frente foi a primeira forma de Coordenação e Integração Regional formalmente reconhecida dos países da África Austral e visava a Mobilização e Cooperação de esforços para fortalecer os Movimentos de Libertação Nacional que lutavam contra a opressão colonial na regão.
A 15 de Fevereiro de 1965 os presidentes da Tanzânia (Julius Nyerere), e da zâmbia (Kenneth Kaunda), reuniram-se em Lusaka (capital da Zâmbia) para analisar a situação política na Rodésia do sul (contra o plano da minoria branca de proclamar unilateralmente a independência do território).
A reunião de lusaka marcou o nascimento e o inicio da actividade da linha da frente. Só em 1969 foi utilizada pela primeira vez a expressão PLF.
Em Abril de 1977, os presidentes Agostinho Neto, de Angola, Samôra Marchel, de Moçambique, Seretse Khana, do Botswana, Julius Nyerere, da Tanzânia e Kenneth Kaunda, da Zâmbia, reunidos em Lusaka, intensificaram esforços e criaram um novo dinamismo para a Linha da Frente, no sentido de rapidamente conseguir-se resultados na luta que visava o derrube do colonialismo e do apartheid na sub região da África Autral.
Os países da Linha da Frente, uniram esforços no sentido de travar as acções de desestabilização militar, desencadeadas pelo regime do Apartheid da África do Sul contra os países independentes da região.
A Linha da Frente, tinha por objectivo a libertação total dos povos e territórios oprimidos e sob dominação política, económica e social na África Austral.
A independência do Zimbabwe foi sem dúvidas uma victória do movimento da Linha da Frente:
Solidificada a organização, os estados independentes da região sentiram a necessidade de se engajarem no seu desenvolvimento socio-económico, com vista à irradicação da pobreza dos países e povos da região. Foi assim que, resolveram criar à 1 de Abril de 1980 em Lusaka a Conferência para a Cooperação de Desenvolvimento da África Austral (SADCC), cujo objectivo