A linguagem jurídica de Ihering
1.0 Introdução
O objetivo deste trabalho é estudar a linguagem jurídica de Ihering, no livro “A luta pelo direito” edição da Editora Redeel, p.(26-36). Para tanto, no item 2.0, Enunciação e Problema Retórico, em 2.1, será estudada a Enunciação e, em 2.2, será identificado o Problema Retórico de Ihering e as formas que ele usou para resolvê-lo. Em 3.0, a Retórica de Ihering, em 3.1, estudar-se-á a linguagem utilizada pelo autor, enfocando-se os vocábulos jurídicos, os eruditos, o alcance da comunicação; em 3.2 serão analisados os argumentos retóricos, apresentados com citações literais e comentários; em 3.3, as figuras de retórica, com citações literais, negritando-se as figuras identificadas nos trechos citados, e comentando-se o valor delas para a força persuasiva. Em 4.0, serão apresentadas as considerações finais, endo que, em 4.1, o grupo fará uma avaliação do valor do trabalho para a disciplina Português Forense e, em 4.2, o grupo avaliará o proveito da realização do trabalho para a formação da acadêmica.
2.0 A enunciação e o Problema Retórico de Ihering
2.1 A Enunciação em Ihering
Enunciação é o ato de produção do discurso ou do enunciado, deixando nele marcas que a identificam quando é explicita ou, pressupondo-a, quando implícita.
• Enunciação Explicita
É a enunciação enunciada, a que acontece quando o eu está presente no enunciado.
a. “Neste caso não é ao meu sentimento do direito, ao meu caráter ou à minha personalidade, porém aos meus interesses que pertence ditar a norma a seguir (...)”. (Pg. 28, § 1º)
b. “Entretanto, o meu dever é, nos outros casos, combater, por todos os meios de que disponha, toda violação ao direito da minha personalidade; sofrê-la seria consentir e suportar um momento de injustiça em minha vida, o que jamais deveria ser permitido”. (Pg. 27-28, § 5º)
• Enunciação Implícita
É a enunciação que acontece quando o “eu” não está presente.
a. “Toda injustiça não é, portanto, mais que uma ação arbitrária,