linguagem jurídica de ihering
O direito é trabalho continuo das civilizações. Qualquer pessoa que defende seu próprio direito esta participando, mesmo sem perceber, da sua firmação no âmbito da sociedade. A priori fica difícil convencer uma pessoa que nunca teve que lutar para ter seu direito assegurado. A crença de paz continua que é inerente a todos cai rapidamente e a verdadeira face do direito e revelada: a luta constante. Para uma geração viver em paz outra, anteriormente, teve que guerrear para conquistar esse direito. E no momento que ele é violado a luta começa novamente. O direito e a propriedade têm dois lados, como uma moeda, revelando para uns a cara e para outros a coroa. Essa diversidade causa uma decepção nos indivíduos. O direito em seu sentido objetivo é classificado como um conjunto de normas de um estado, criadas e aplicadas à sociedade. Já o direito, em sentido subjetivo, é uma característica inerente ou adquirida a qualquer indivíduo. Nesta última o autor confirma sua importância, pois é quando as normas são realmente usadas pelo cidadão. Uma norma que não entra em uso, é somente um punhado de letras que não serve para nada, as normas são criadas com o objetivo de assegurar a paz e a ordem da sociedade, elas têm que ser ativa para sua realização, estarem às aspirações do povo que elas organizam. A luta pelo direito é relativa de acordo com a concepção da realidade dos indivíduos. O exemplo dado no livro é muito importante, pois são pessoas bem diferentes e que defendem objetos distintos. O caso do camponês x militar: a propriedade tem uma importância muito grande para o camponês como a honra tem para militá-lo, ou seja, quando se avaliar uma situação em direito deve-se perceber vários aspectos para ter-se uma melhor visão dos anseios