Linguagem JUridica de Ihering
O intuito deste trabalho é abordar de uma forma explicativa e detalhada a linguagem jurídica de Ihering, no livro “A luta pelo direito”, p. (6-19). Será trabalhado da seguinte forma: no item 2.0, serão estudados a enunciação em Ihering e o problema retórico que ele se propõe resolver, subdivididos respectivamente em 2.1, A enunciação em Ihering, e, em 2.2, O problema retórico de Ihering e as formas que ele usou para resolvê-lo. Em 3.0, a retórica de Ihering, sendo que, em 3.1, será estudada a linguagem utilizada pelo autor, dando ênfase aos vocabulários jurídicos, os eruditos e o alcance da comunicação dele; em 3.2, serão analisados os argumentos retóricos, apresentados com citações literais, negritando-se as figuras encontradas nos trechos citados e comentando-se o valor delas para a força persuasiva. Em 4.0, serão apresentadas as considerações finais, sendo que, em 4.1, o grupo fará uma avaliação da importância do trabalho para a disciplina Português Forense e, em 4.2, o grupo avaliará o proveito da realização do trabalho para a formação pessoal e acadêmica. Em 5.0 será feito um relatório da atividade realizada.
2.0 Enunciação em Ihering e O Problema Retórico
2.1 A enunciação em Ihering A enunciação é a atividade linguística daquele que fala no momento que fala, com o ato de exprimir por palavras. Ela instaura a intersubjetividade, pois é uma atitude do sujeito em relação a outro sujeito, em um processo no qual há a acentuação da “relação discursiva com o parceiro” seja ele imaginado ou real. Toda enunciação é classificada como explicita ou implícita.
Enunciação explícita: É quando o emissor está presente no enunciado, sendo explicitado pelas 1ª e 2ª pessoas do singular ou plural.
Enunciação implícita: É quando o emissor produz o enunciado sem situar-se dentro dele. É feita através da 3ª pessoa, de modo que não consiga identificar o emissor da mensagem.
Exemplos:
Enunciação explícita:
1. “Se passarmos um golpe de vista em toda a sua