A lenda de Beowulf
Ana Carla de A. Santos, Marta Railane Pereira, Samara Araújo, Welber Eduardo Alves¹
O filme “A Lenda de Beowulf” faz uma adaptação do poema épico “Beowulf”, onde narra a história do herói, temido por seus inimigos e venerado por seus aliados.
Habituado a lutar contra monstros e criaturas bestiais, Beowulf não se intimida ao lutar contra “Grendel” que ameaçava o reino de Hrothgar há doze anos, atual Dinamarca. Monstro poderoso, assassino e cruel, tão sensível a ruídos que não suportava o barulho das comemorações do reino, causando conflitos e mortes durante esses eventos. No decorrer da história, notamos que Grendel é filho do rei Hrothgar e de um ser demoníaco semelhante a uma sereia que possuía duas formas de se apresentar, porém usava sua camuflagem bela, atraente para seduzir os homens a fim de dar à luz a uma prole atemorizante. Em troca, o demônio os concedia terras, riqueza e reino próspero.
Logo, com a morte de Grendel pelas mãos de Beowulf, a misteriosa deusa, busca por um humano que possa lhe conceder outro descendente e encontra no herói um progenitor potencialmente apropriado para cumprir seu desejo de vingança.
É nesse contexto que Beowulf torna-se rei; por um pacto. O, até então, rei Hrothgar suicida-se e ele reina em seu lugar sob a falsa afirmação de ter matado a besta e salvado o povo. Porém após um período de tempo o símbolo do acordo, o “chifre de ouro” é devolvido ao rei, significando o fim da pacificidade entre homem e demônio, o que resulta na luta lendária entre Beowulf e o temível dragão, seu filho.
É importante destacar que além do chifre de ouro, no filme, é notável a presença de outros componentes fortemente simbólicos:
Salão de hidromel- Lugar que simboliza a confraternização e alegria de pessoas que estão ali presente em momentos de festas realizadas pelo rei, mas ao mesmo tempo, um lugar que se torna aterrorizante aos olhos do próprio, vendo a aniquilação de toda sua coligação, e a carnificina