A leitura que conheço
ORLANDO ALMEIDA PACHECO
RESUMO:
O presente artigo, vem apresentar a realidade de alunos que cursam a 2ª série do Ensino Fundamental em três escolas da rede municipal. Esses alunos têm pouca ou nenhuma chance de leitura fora da sala de aula, pois, os mesmos não têm incentivo por parte de seus pais que na maioria das vezes acham que o essencial é aprender a escrever, fazer conta e nada mais. Sabe-se que a leitura é grande parceira da escrita, e que grandes escritores são grandes leitores e vice-versa. As escolas onde foram feitas as produções textuais que citaremos no artigo não possuem biblioteca, com isso, dificulta muito o trabalho do professor e a aprendizagem dos alunos, que não tem o hábito de freqüentar a biblioteca municipal e com isso a leitura fica a desejar e por sua vez a escrita também.
Quando recebemos a tarefa em escrever este artigo, pensamos em vários caminhos para abordar os textos dos alunos da 2ª série do Centro Educacional Padre João Farias, Odilon Sena Cerqueira (Sede) e Centro de Educação Municipal Lagoa Danta, situado na Zona rural deste município. Primeiramente pensamos em fazer uma abordagem histórica do passado destes alunos, mostrando as suas idéias e avaliações das aprendizagens.
As escolas a que nos referimos apresentam um quadro desagradável ao educando, não oportunizando e/ou possibilitando ao desenvolvimento da leitura, da escrita, dos jogos e recreações, pois a sua estrutura física interna apresenta modelos do “fordismo”, do tipo “galpão”. Salas sem ventilação e escuras a ponto de ser necessário manter a iluminação artificial constantemente.
O Centro de Educação Municipal Lagoa Danta, apresenta uma decadência ainda pior. O prédio não tem energia elétrica, haja vista que a rede elétrica está a menos de 15 metros, sendo que, em dias nublados a luz natural é insuficiente para manter essas crianças em atividade, pois dificulta assim o seu aprendizado.
É necessário aos educandos o incentivo a leitura,