A lei Geral de Acumulação Capitalista
Alunos: Amara Bento.
Eugenio Mario.
Elenilson Queiroz.
Francisco Jurandir de Oliveira.
Thays de Oliveira.
Prof: Marcos Antônio.
Trabalho: Sociologia Aplicada ao Trabalho.
Morada Nova – CE 2014 INTRODUÇÃO
A história do capitalismo demonstra que a sua existência é definida pelo artifício da acumulação. Esse método, presente desde a pré-história do capitalismo, a partir da chamada acumulação primitiva, é baseado numa ampla gama de processos violentos e predatórios que deram as condições básicas para o desenvolvimento da produção capitalista.
O modo de produção capitalista forjado a partir dessas “condições” passa ao longo de seu desenvolvimento por reorganizações e múltiplas crises, conservando sua capacidade de produção e reprodução a partir de uma lógica destrutiva do capital. Essa lógica destrutiva vem levando a sociedade contemporânea a uma verdadeira crise civilizatória abrangendo todos os aspectos da vida humana.
Para desvelar a barbárie que vem sendo produzida pelo regime capitalista é necessário dar conta de toda sua historicidade, que dispõe de distintivos particulares: acumulação, lucro, mais-valia, propriedade privada, exploração da força de trabalho e da natureza. Essas e outras características são elementos constitutivos do capital e, sem elas, não seria possível sua reprodução, pois o capital produz e reproduz a partir de seus expoentes.
Além disso, é necessária uma visão de totalidade entendendo que essas diversas características se entrelaçam, se imbricam e se reforçam. A partir dessas considerações iniciais, este artigo visa apresentar uma reflexão sobre as relações entre o processo de acumulação capitalista.
Crise estrutural do capitalismo.
O processo de acumulação capitalista é uma história de ciclos de crises econômicas. De acordo com Netto e Braz (2007), de 1825 até as vésperas da Segunda Guerra