A invenção das massas
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
“A INVENÇÃO DAS MASSAS: A PSICOLOGIA ENTRE O CONTROLE E A RESISTÊNCIA”
RESUMO: BARROS, R. D. B. e JOSEPHSON, S. C.
CURSO: Psicologia
Disciplina: Psicologia Social: História e Atualidade
Profª: Heliana Conde Data: Julho, 2015.
Integrantes:
Angélica da Graça França
Anderson Guimarães da Silva
Marina Pinnola Flávia Lacerda
BARROS, R. D. B., JOSEPHSON, S. C. A invenção das massas: a psicologia entre o controle e a resistência. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A.; PORTUGAL, F. (Org.). História da psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau. 2013. p. 501-521. O texto inicia-se falando sobre a emergência do Estado moderno e da proposta de igualdade e desaparecimento das diferenças, onde todos os indivíduos devem ser vistos como iguais e com as mesmas possibilidades. Então, nesse novo cenário há o direito à igualdade aliada à garantia que o Estado deveria das às expressões das diferentes características pessoais. O individuo é assim, alvo e efeito privilegiado das intervenções e investimentos da sociedade burguesa. A partir daí instaura-se o modo-indivíduo, sendo toda tecnologia que toma o corpo do indivíduo para cuidá-lo, extraindo-lhe o conhecimento necessário para melhor assegurar seu funcionamento. Cria-se uma estrutura de vigilância contínua e anônima, fixando e regulando os movimentos e ações de cada um. Assim, podemos acompanhar nos meados do século XVIII, a constituição de uma medicina social como estratégia biopolítica centrada no corpo do indivíduo cujo objetivo era conter as agitações sociais que tiveram seu início no começo do século XIX. Observa-se, entretanto, o crescimento de movimentos de resistência a nas relações de poder. Dentre as invenções técnicas do século XVIII, acrescenta-se uma nova maneira de gerir os homens, aumentando sua utilidade. Sennet chama a atenção para a nova configuração dos espaços