A Invas O Do Mexilh O Dourado No Brasil Resumo 2015

A invasão do Mexilhão Dourado no Brasil

Resumo

O seminário tem como objetivo abordar a infestação do Limnoperna fortunei, popularmente conhecido como mexilhão dourado, identificado como uma das quatro maiores ameaças aos ecossistemas. Dependendo das condições ambientais, esses organismos são capazes de alterar por completo o equilíbrio ambiental pré-existentes
Desde o ano de 1991, registra-se na Argentina, e pela primeira vez na América do Sul, a presença de um mexilhão de água doce. Esta espécie, como seus parentes marinhos, vive e fixa em substratos duros. Desde então, ele impacta tanto o ambiente natural (por exemplo, deslocamento de espécies nativas, alteração de dieta em peixes, alteração dos bêntos nativo) como humano (por exemplo, estações de tratamento de água, de refrigeração de indústrias, de unidades geradoras de energia, de sistemas contra incêndios) provocando severos problemas de oclusão em tubulações e filtros. Sua dispersão na bacia do Prata se realiza contracorrente a uma velocidade de 240 km/ ano, afetando os países membros do Mercosul. A principal causa da invasão dessa espécie de molusco, originário da China e sudeste da Ásia, foi por água de lastro, que tem atualmente uma ampla distribuição. No Brasil a dispersão foi muito rápida, ocorrendo nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Porto Alegre teve sua primeira invasão oficial em 1998, por uma equipe do DMAE – Depto. Municipal de Águas e Esgotos, que foi desobstruir uma tubulação comprometida. Atualmente toda a bacia do Guaíba apresenta o mexilhão, ainda que em quantidade relativamente pequena. Está presente também nos rios Jacuí e Taquari, além do arroio das Garças, em canoas.
As interações ecológicas entre essa espécie invasora são complexas, e deve-se considerar o início do processo, data, história, habitat e detectar com finalidade, e que cada porto em particular, saiba que essa espécie aquática invasora é um risco potencialmente para