A INTERVENÇÃO DA INDÚSTRIA CULTURAL
Hoje a escola esta cada vez mais mergulhando em um mundo consumista. Em um mundo onde há uma grande influência de personagens e culturas políticas e tecnológicas que estão influenciando diretamente no processo da educação brasileira. Isso cria certa inibição do pensamento do aluno e do professor. O aluno não precisa mais pensar/ refletir, ou seja, não usa mais o seu raciocínio. Por outro lado o professor acaba embarcando em aulas prontas, compram e aplicam idéias já concretizadas, perdendo assim a personalização do papel do professor na construção de sua própria aula.
Sendo assim podemos ver que a indústria cultural esta agindo, influenciando diretamente na educação. Sabe-se que a indústria cultural, seria segundo Adorno e Horkheimer: a venda de produtos que envolvam a cultura de determinado grupo, ou a cultura que um determinado grupo deseja que outro assimile.
Quando ocorre essa venda como troca acaba-se que o produto cultural perde seu brilho, sua individualidade, seu valor de uso. Quando se transforma em um valor de troca, dissolve a verdadeira arte ou cultura.
Para isso a indústria cultural se utiliza de recursos práticos como os meios de comunicação. Porém ela também invade a escola através dos materiais pedagógico-didáticos, com a intenção da modernização, ou seja, onde aquela escola que não utiliza essas matérias acaba sendo criticada por estar trabalhando de forma retrógrada.
Muitas vezes os docentes e gestores da escola não se dão conta de que as grandes editoras, quando chega mais um final de ano, eles se utilizam de todos os materiais possíveis e atraentes para conquistarem professores e alunos, onde assim eles alcançam seu maior objetivo: despertar em nós um consumismo desenfreado de mercadorias capazes de nos adequarem a determinadas culturas prontas.