Banksy um artista subversivo “vitima” da indústria cultural.
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Banksy um artista subversivo “vitima” da indústria cultural.De Michelangelo ao Mestre Vitalino, em menor ou maior escala bancksy estão sendo utilizados pela cultura de massa como produto industrial. As obras desses e de outros artistas expostas em galerias, feiras de artesanato ou na web são consumidas como caixas de fósforo na qual a única função é atender as “necessidades” dos consumidores e da indústria.
Essa reprodução no modelo fordista da obra de arte que pode ser encontrada em qualquer formato pronta para ser consumida como suvenir provocou já em 1947 nos frankfurtianos Theodor Adorno e Max Horkheimer a descreverem esse modelo como sistema politico e econômico na produção de bens culturais, transformando o que é arte em mera mercadoria e manobra de controle social.
Nesse processo, antigos ou novos modelos de criação ou recriação da arte têm sua seriedade e autenticidade descartadas pela indústria cultural. As propostas e ideias originais do autor são descarregadas sobrando aos consumidores desses produtos artísticos a dependência e alienação com a padronização. Assim os homens são induzidos a consumir produtos de qualidade duvidosa.
Podemos pensar no caso do Bancksy que à sensibilidade original proposta pelo artista não mais existe. Quando uma intervenção, musica ou pintura que tem como objetivo criticar ou causar reações politicas é desapropriado com finalidades econômicas, passando a desconsiderar a pluralidade cultural e padronizando os indivíduos que vão consumir. Entra em campo o apelo publicitário que tem como objetivo garantir o consumo convertendo a cultura em lazer e entretenimento, nesse momento poucos os que conseguem compreender a expressão artística e sua finalidade, então três pontos podem ser postos: a) a obra e tomada pela banalidade; b) descarregada de originalidade; c) consumida alienadamente.
Seja em qualquer formato os “produtos” ofertados pela indústria cultural acabam por se difundirem em vários os formatos, meios e