A intersetoralidade da eja

Formação: CURSO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Tutora: Vanderlucia Silva
Cursista: Maria de Fátima Bezerra Borges
Módulo: IV
Atividade: A intersetorialidade da EJA (Portifólio 1)

A partir da publicação da Declaração de Salamanca em 1994, pela Unesco, foi desencadeado um processo mundial de mudanças em políticas públicas destinadas a garantir o direito à educação de grupos sociais em situação de desvantagem e risco continuo de exclusão.
Países em todas as partes do mundo iniciaram algum tipo de ação para tornar seus sistemas educacionais mais igualitários. (Unesco 1999)
Várias ações “foram implementadas” pelo governo federal a partir da década de 90, como complementação da renda familiar para que os filhos das classes trabalhadoras pudessem ter acesso à educação.
Evidenciou-se, que os programas voltados para a EJA, no Brasil têm enfatizado a promoção social por meio da geração de renda ou destaca a satisfação das múltiplas aprendizagens de jovens e adultos. Entretanto, o sucesso de qualquer política pública depende do envolvimento, em sua formulação, de todos aqueles que atuam na área a ser atendida. Pois problemas complexos não podem ser respondidos com simplificações e falsas verdades que, de tão repetidas se cristalizam. É preciso que conheçamos melhor o problema, e para isto é necessário que as universidades incorporem esta temática e promovam a criação de grupos de estudos interdisciplinares e apontem caminhos possíveis.
Cabe esclarecer que, se a EJA para os demais públicos não é vista como direito, ficando à margem das políticas públicas, historicamente e, muitas vezes, ainda hoje, quando se trata de adultos analfabetos essa situação se acentua.
Jovens e adultos têm a vida adulta como prioridade, o que inclui o cuidado em casa, família, trabalho, responsabilidades financeiras, etc. A escola, embora importante – e por isso voltam a ela- não constitui prioridade, pois as demais exigências colocam-se à frente.
Entre as prioridades da década para o