a inserção das mulheres na policia militar
3.2 HISTÓRICO SOBRE A INSERÇÃO DA MULHER NAS ATIVIDADES POLICIAIS
MILITARES.
A inserção das mulheres nas Corporações Policiais Militares decorreu de fatores diversos. Na Europa, o recrutamento de mulheres verificou-se em momento de crise das forças policiais e o deslocamento do efetivo masculino em período de guerra. No Brasil, a imagem pública das polícias militares estava desvalorizada em virtude da corporação ter combatido repressivamente os movimentos sociais durante o regime militar ditatorial. O ingresso da mulher na PM contribuiu para amenizar os olhares da sociedade em relação à
Corporação, positivando assim a imagem da Instituição, pois elas, no exercício da atividade policial militar, agem com rigor, com atitude, porém com menor violência. Estes foram alguns dos fatores que demonstraram a importância, bem como a necessidade do ingresso das mulheres nas Instituições Policiais Militares brasileiras.
A Corporação Policial Militar, Força Auxiliar e Reserva do Exército brasileiro desempenha sua atividade constitucional – Segurança Pública - (policiamento ostensivo) organizada com base na hierarquia e disciplina, seguindo a orientação do Exército Brasileiro, que somente em 1977 regulamentou, através de portaria do Estado Maior do Exército
(MUSUMECI, 2005), a admissão de mulheres nos quadros de carreira das Polícias Militares brasileiras. Em 1984, com a nova redação dada ao Decreto-lei Federal 667, de 2 de julho de
1969 (MUSUMECI, 2005), consolidou-se a base legal para a incorporação de policiais femininas nos quadros regulares das PMs.
No Brasil, contemporaneamente, a mulher encontra-se inserida na