A influência do processo de globalização nas políticas neoliberais e no crescimento e da economia dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos
A participação política dos indivíduos na sociedade global apresenta-se como um caminho, uma das principais vias alternativas, para o alcance da inserção social e da diminuição das desigualdades econômicas reveladas pela globalização.
O processo de globalização em marcha acabou com os limites geográficos, mas não eliminou a fome, a miséria e os problemas políticos de milhões de globalizados que vivem (ou sobrevivem) abaixo da chamada linha da pobreza absoluta.
Afastados dos centros das decisões pelos princípios excludentes do neoliberalismo, os indivíduos, limitados na própria capacidade de compreensão dos conceitos neoliberais, não encontram pontos de referência para tornarem-se agentes de influência política no processo global.
O objeto deste trabalho é analisar as principais dificuldades de participação política dos indivíduos na sociedade globalizada e seus reflexos na construção de um processo de autonomia. As questões relacionadas com este problema se referem a fatores que dificultam a participação política dos indivíduos na globalização, destacando a importância que tem a autonomia dos indivíduos na tomada de decisões políticas na sociedade globalizada.
O problema da participação política dos indivíduos na globalização aparece na análise do processo de influências das instituições sociais e se revela nas dificuldades do uso da liberdade política para o enfrentamento dos desafios de uma realidade que avassala, destrói, cria e recria valores étnicos sociais e culturais.
Busca-se nesta análise compreender o processo de desterritorialização, que colocou os indivíduos frente às grandes mudanças e transformações que alteraram a vida e o comportamento político dos homens na aldeia global. Ressalta-se que os indivíduos precisam perceber a pluralidade de mundos que a globalização lhes impõe, as múltiplas facetas de uma