A influência da literatura na vida da criança
A literatura é um instrumento de aprendizagem muito importante, pois leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções, sentimentos ou, mesmo, o intelecto de forma prazerosa e significativa.
Através do hábito de ler, a criança constrói em si um caráter mais consciente do contexto em que vive, com visão crítica e de amplo conhecimento. Mais tarde, quando adulta, ela facilmente tomará decisões coerentes, possuíra uma excelente capacidade de se expressar, além da forte coesão em seus discursos.
É necessário criar o hábito de ler e ouvir histórias desde bebê. De acordo com Silva (1992, p. 57) “bons livros poderão ser presentes e grandes fontes de prazer e conhecimento. Descobrir estes sentimentos desde bebezinhos, poderá ser uma excelente conquista para toda a vida.”
Os primeiros livros direcionados ao público infantil surgiram no séc. XVIII, os encantados contos de fada. Depois vieram “Os irmãos Grimm” e as obras de Monteiro Lobato. Nesta época, a literatura infantil era tida como mercadoria, principalmente para a sociedade aristocrática. Com o passar do tempo, a sociedade cresceu e modernizou-se por meio da industrialização, expandindo assim, a produção de livros.
A partir de então, a escola se torna um essencial meio de venda destes livros, pois para adquirir livros era preciso que as crianças dominassem a língua escrita e cabia a escola desenvolver esta capacidade. Lajolo & Zilbermann, “a escola passa a habilitar as crianças para o consumo das obras impressas, servindo como intermediária entre a criança e a sociedade de consumo”. (2002, p.25)
Entretanto, a literatura infantil tratava-se de uma literatura feita para adultos e aproveitada para as crianças. Seu discurso didático baseava-se no poder moralista e paternalista. Era, portanto, uma literatura para estimular a obediência, segundo a igreja, ou ao governo. Uma literatura intencional, cujas histórias acabavam sempre premiando o bom e castigando o que