A IND STRIA DA CULTURA
Paralelamente ao barateamento do papel, há uma elevação no numero de leitores, uma tendência que se impõe. O sociólogo inglês Stuart Hall afirma que não se pode pensar em cultura erudita ou em cultura popular sem antes considerar a existência da indústria da cultura. As comunidades camponesas chegavam à cidade e tinham obrigatoriamente, que se adaptar ao seu ritmo alucinante. No campo realizavam a vida e o trabalho e na cidade o lazer e a arte.
A cultura de massa remete a multidões padronizadas, já indústria da cultura, remete a idéia de produção em serie, de comercialização e de lucratividade.
CULTURA DE MASSA OU INDÚSTRIA CULTURAL
O termo indústria cultural foi criado em 1947, por Theodor Adorno e Max Horkheimer, membros da escola de Frankfurt. Esses autores perceberam que os meios de comunicações de massa, funcionava como uma indústria de produtos culturais, agindo como uma ponte nociva entre a cultura erudita e a popular.
Para Adorno e Horkheimer, a indústria cultural equivaleria a qualquer indústria e baseava-se no principio da lucratividade. Onde o público receberia o produto sem saber diferenciá-lo. Assim, após a sinfonia de Beethoven, uma estação de radio poderia anunciar uma propaganda ou um golpe de Estado. Os meios tecnológicos tornaram obras de arte em escala industrial. Essa produção em escala não democratizou a arte, simplesmente banalizou-a, fazendo com que o público perdesse o senso critico. Para Adorno, a indústria cultural tem como objetivo a dependência e a alienação dos homens. Ao maquiar o mundo nos anúncios, ela acaba seduzindo as massas para o consumo, a fim de esqueçam a exploração que sofrem nas relações de produção.
Ao