A INCLUS O DE PESSOAS COM PARALISIA CEREBRAL
O curso começa explicando sobre o que é a paralisia cerebral, que é um conjunto de distúrbios do movimento, da postura, do equilíbrio, da coordenação e/ou dos movimentos involuntários, permanente, mas não invariável, que surge antes ou depois do nascimento, nos primeiros anos de vida. Há três tipos de paralisia cerebral: espástica, discinética e atáxica.
Existem várias causas da paralisia cerebral que podem ocorrer no pré-natal, durante o parto e após o parto. Há várias formas de prevenir a paralisia como um acompanhamento regular no pré-natal, no caso do pós-parto, vacinas e como o mais comum é o traumatismo crânio-encefálico, utilizar cadeirinhas adequadas nos veículos para as crianças.
Existe um amplo quadro de tratamentos para a paralisia cerebral que inclui, entre outros: estimulação do desenvolvimento neurológico, atividades físicas, treinamento para atividades da vida diária, utilização de meios alternativos de locomoção e comunicação, uso de órteses e realização de cirurgias ortopédicas, tratamentos odontológicos e da espasticidade.
O curso também relata a história de vida de Bia, portadora de paralisia cerebral, e a sua superação. Ao nascer, o cordão umbilical estava enrolado no seu pescoço, causando falta de oxigênio no cérebro, afetando as regiões cerebrais responsáveis pela coordenação motora, pelo equilíbrio e pela fala.
Fez um intenso tratamento de reabilitação que se iniciou aos 12 meses de idade e conseguiu adquirir habilidades na fala, locomoção e outras que, apesar de fugirem aos padrões de normalidade, lhe permitem levar uma rotina de vida normal.
Bia acreditou em si mesma e se formou no curso de Pedagogia na UERJ e atualmente é professora. Está se preparando para concorrer a uma das vagas de doutorado em Educação.
A história de Bia serve de lição para que nós não tenhamos nenhum tipo de preconceito com as pessoas de paralisia cerebral. Apesar das dificuldades