A IMPORTÂNCIA DOS RADIOFÁRMACOS NO DIAGNÓSTICO DE PATOLOGIAS DO MIOCÁRDIO

Dados do ministério da saúde apontam que as doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no País em um ano perdendo somente para os AVC’s (acidentes vasculares cerebrais). Isso significa que mais de 308 mil pessoas faleceram principalmente de infarto e acidente vascular cerebral. Estudos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (São Paulo) mostram que 60% dessas vítimas são homens, com média de idade de 56 anos. A alta frequência do problema coloca o Brasil entre os 10 países com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares. (BRASIL, 2012)
Função da bomba sanguínea do coração representa a funcionalidade orgânica essencial para a vida, por isso o músculo cardíaco necessita de um adequado suprimento de sangue para garantir uma fisiologia apropriada para a integridade deste funcionamento.
Após três décadas posteriores a 1970, a investigação da funcionalidade do miocárdio representou uma atenção especial na medicina, sendo aplicados ao estudo da função ventricular esquerda os radioisótopos, isso se deve primordialmente ao seu potencial em analisar a variação da radioatividade proveniente das hemácias mascadas com um isótopo radioativo no interior do ventrículo esquerdo no decorrer da contração e relaxamento do músculo cardíaco. (THOM, SMANIO, 2007).
A medicina nuclear é um método de imagens não invasivo que utiliza princípios fisiológicos e fisiopatológicos do desequilíbrio do miocárdio, por isso na área da cardiologia, ela se encontra no topo dos exames diagnósticos não invasivos da doença arterial coronária aguda e crônica, podendo ser indicada na quase totalidade dos pacientes que necessitam de uma avaliação diagnóstica.
Os radiofármacos são o resultado da interação de uma substancia fármaco e um isótopo radioativo, e possuem uma ampla aplicabilidade no estudo dinâmico cardíaco, utilizado inicialmente na detecção de doenças coronárias, pela sua capacidade de avaliar diferentes momentos do ciclo cardíaco e