A importância dos idosos para o mercado de trabalho.
Desde 2000, a população brasileira vem crescendo a uma taxa de 1,17% ao ano. Segundo os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em agosto de 2010, havia no País mais de 190 milhões de pessoas. A população brasileira pode ficar “superenvelhecida” em algumas décadas, pois a taxa de natalidade vem diminuindo gradativamente nos ultimos anos. A taxa de de fecundidade, em dados divulgados em agosto de 2010 era estimada em 1,8 filho por mulher. Estes dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE), entre os anos de 1992 e 2009. A população idosa (com idade superior a 60 anos) pulou de 7,9% para 11,4% no Brasil. Por outro lado, a parcela dos brasileiros com menos de 15 anos caiu de 33,8% para 24% no mesmo período. E, nessa pirâmide populacional, os mais novos estão perdendo cada vez mais espaço para os mais velhos. Isso significa dizer que, a cada ano que passa, no Brasil o número de pessoas mais velhas vem aumentando percentualmente em relação as pessoas com menos idade, ou seja, o Brasil está ficando cada vez mais velho (no bom sentido é claro).
A expectativa, de acordo com os técnicos do Ipea, é que a partir de 2030 os únicos grupos populacionais que devam apresentar crescimento positivo sejam os com idade superior a 45 anos.
Nesse cenário, como fica o mercado de trabalho?
Este trabalho de conclusão de curso procura relacionar a atual questão do envelhecimento da população brasileira com a inserção do idoso no mercado de trabalho. Nele foram destacados os temas mais relevantes e os pontos de vista de vários autores e pesquisas de órgãos governamentais. Realizando também pesquisa em campo, com entrevistas com pessoas com mais de 50 anos e que continuam no mercado de trabalho. Foram feitas pesquisas também em empresas que buscam colaboradores com idade