processos gerenciais
Para muitas pessoas, chegar à terceira idade, ou passar dos 60 anos significa o fim de linha, e pior, pensar em “aposentadoria” pode causar desânimo e tristeza. Talvez ainda, o medo maior seja o esquecimento, a rejeição, ou mesmo a morte.
Até há pouco tempo, pessoas com 55, 60 anos de idade eram consideradas velhas, sem perspectivas de vida e então se sucumbiam dentro de seus aposentos, muitas vezes esperando o fim chegar.
Hoje, numa sociedade capitalista e altamente consumista, é normal valorizarmos a juventude, beleza, a vitalidade, o quão produtivo pode ser uma pessoa na sociedade, na empresa, ou até mesmo em casa. Em contrapartida, a velhice pode soar como inúteis, ou dependentes de seus familiares. Isto faz com que as pessoas idosas encontrem dificuldades de se inserir nesse meio. Diante dessas limitações, o idoso muitas vezes se isola, mesmo residindo com sua própria família, onde muitas vezes não possui poder de decisão, se sente sozinho, isolado em sua própria casa.
Levando em conta, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que mostram um crescimento acentuado nessa faixa etária, onde no período de 2001 a 2011, o crescimento do número de idosos de 60 anos ou mais de idade, em termos absolutos, é marcante: passou de 15,5 milhões de pessoas para 23,5 milhões de pessoas. A participação relativa deste grupo na estrutura etária populacional aumentou de 9,0% para 12,1% no período. A participação do grupo com 80 anos ou mais de idade chegou a 1,7% da população em 2011, correspondendo a pouco de 03 milhões de indivíduos.
Levando em conta esses números, são várias as alternativas que buscam inserir esses indivíduos em diferentes espaços sociais, visando qualidade de vida e reconhecimento como cidadão, seja até mesmo no mercado de trabalho. Porém, infelizmente a ideia que ainda persiste na sociedade sobre esta parcela da população é que ela não é produtiva e, portanto, não demanda preocupação social. Cabe a nós