A importância do serviço social no combate a aids.
A Aids enquanto uma doença com características hoje cronificantes traz, na sua construção social, desafios que as ações da sua política ainda não conseguiram minimizar, evidenciando problemáticas e temas os mais variados possíveis como: sexo, sexualidade, vulnerabilidade, praticas sexuais, gênero, valores morais, religiosos, machismo, medos, morte e preconceito dentre outros.
Nos últimos anos, muito tem se pesquisado e estudado em relação ao hiv/Aids, sobre diferentes valores e visões de mundo. O impacto do diagnóstico cada vez mais precoce da Aids tem, historicamente, levado diferentes governos a buscar diferentes formas de enfrentamento da epidemia. Apesar destes fatos, segundo Parker (1997), em razão da urgência, as ações adotadas no Brasil para responder a epidemia foram pouco avaliadas, apesar da tradição brasileira de análises críticas das políticas públicas em geral. Assim, a analise das respostas políticas à epidemia do Hiv/Aids no Brasil, especialmente aquelas relacionadas à educação em saúde, constituem-se em espaço importante, abrangente e necessário de pesquisa.
Por ser a aids uma doença altamente estigmatizante, associada à sexualidade, valores morais, religiosos, pelo caráter transmissível e à morte. Acarreta ainda, amplas repercussões psico-sociais, econômicas e políticas, não só no plano individual e familiar como também na esfera social.
Diante da complexidade da doença, permeada por estigmas e preconceitos o portador ou doente sofre mudanças diversas, muitas vezes drásticas, no meio em que vive e com quem convive, por isso o impacto que ele sofre desde o momento da constatação do diagnóstico, o leva à deparar-se com medos em relação à morte, às modificações físicas e suas relações afetivas, íntimas e familiares, trazendo conflitos que muitas vezes não são fáceis de serem enfrentados e solucionados.
A atuação do Serviço Social com portadores e doentes de aids, ocorre nas diferentes