A importância do capitalismo e do fisiocratismo no surgimento do capitalismo
O mercantilismo se desenvolveu na Europa por volta do século XV. Ele originou-se justamente no período em que a Europa passava por uma grave escassez de ouro e prata, e era necessária a descoberta de uma nova maneira de se obter um acúmulo de capital. A ideologia que surgiu foi responsável por muitas mudanças no quadro europeu e mundial, e posteriormente ocasionou o surgimento do capitalismo. As políticas mercantilistas apregoavam que a riqueza de uma nação residia na acumulação de metais preciosos. Para tanto, o Estado intervia fortemente na economia, com políticas alfandegárias e monopólios comerciais. As colônias deveriam comercializar exclusivamente com suas metrópoles. Estes compravam produtos extremamente baratos e vendiam ao preço que queriam na Europa. Foi assim, que os europeus obtiveram os mais altos lucros e acumularam um capital cada vez mais crescente. Já o Fisiocratismo defendia a idéia de que a verdadeira riqueza dos países encontra-se na agricultura, pois dela dependiam todas as restantes atividades econômicas. Para os fisiocratas, a tarefa histórica do capitalismo consistia numa ampliação do excedente, nesse caso, do capital. Este excedente só poderia ser conquistado através da agricultura, onde o capitalismo se apresentaria com uma ordem própria e natural. Assim, a idéia do lucro e da acumulação de capital também era visualizada pelos fisiocratas. É indiscutível a importância do mercantilismo e do fisiocratismo no surgimento e no desenvolvimento do capitalismo. O mercantilismo foi o meio obtido para se conseguir o acúmulo de bens, no caso do capitalismo, denominamos estes bens de propriedade privada. O fisiocratismo, apesar de romper com muitas idéias do mercantilismo, retoma a ideologia de que o capital, ou seja, o excedente só pode ser obtido através da agricultura. A prática econômica que