A importância do ambiente hospitalar diferenciado para as crianças e seus acompanhantes no Hospital Pediátrico e Oncológico
Introdução: O Lúpus é uma doença sistêmica, de natureza autoimune, caracterizada pela presença de diversos auto anticorpos. Provoca alterações, sobretudo ao nível das articulações e na pele, mas também no sistema nervoso, pulmões, rins e sistema cardiovascular. Existe uma predisposição genética, como também os fatores hormonais, fatores infecciosos, alterações imunológicas, o uso de determinados medicamentos, que podem provocar o aparecimento de um quadro semelhante LES. O paciente pode apresentar queixas referentes a um único sistema ou serem multissistêmicas de inicio, já que as manifestações clínicas são variáveis entre os pacientes. As queixas mais frequentes são: febre, fadiga, astenia, mal-estar geral, perda de apetite e emagrecimento. Como não há cura para o LES, o objetivo do tratamento é controlar os sintomas. O acometimento renal é frequente nesse tipo de paciente que pode apresentar-se das formas mais variadas, indo desde hematúria e/ou proteinúria pequena até insuficiência renal. A nefrite lúpica é classificada pela OMS em 6 tipos e essa classificação baseia-se nas informações obtidas após realização de biópsia renal. Objetivo: Evidenciar a importância da implementação dos cuidados de enfermagem baseados na SAE a um paciente portador de LES e Nefrite Lúpica. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso realizado na unidade de internação de reumatologia em um Hospital terciário no município de Fortaleza, no período de Abril a Maio de 2013. Resultados: Paciente 39 anos, casado, garçom, católico, natural e procedente de Fortaleza/CE. Mora com a esposa e três filhos. Casa de alvenaria com boas condições hidro-sanitárias. Sua queixa principal é edema nos MMII há duas semanas associado a dor. Paciente com diagnóstico de LES há 8 anos, internou-se na enfermaria com quadro de náuseas, vômitos, dor ventilatório-dependente, cefaleia, urina espumosa,