A importância de manoela amália ferreira para pelotas
Há sem a menor dúvida um toque de universalidade e um caráter épico no affair Manoela e Garibaldi. Como cita o escritor Tabajara Ruas na introdução do romance Garibaldi & Manoela: uma história de amor, de Josué Guimarães (Editora LPM, 2002):
“Conhecemos a história de amor de Garibaldi e Anita: é um conto épico de batalhas e marchas que se espalham por países e continentes e termina tragicamente, debaixo do ribombar de canhões e clarões de incêndios. Pouco conhecemos a história de amor de Garibaldi e Manoela. É essa história que Josué Guimarães nos oferece. É uma história em surdina. Nídia – a mulher de Josué – acha que essa história é um concerto de câmara, delicado e lírico. Eu penso que é apenas uma flauta soprada ao crepúsculo, densa, suave, e com uma tristeza sabiamente disfarçada” Manoela representa a sublimação de um grande amor, esse é seu grande atributo universalizador. Esse grande amor não concretizado a faz de certa forma a personagem principal de uma tragédia e toca fundo em nossos corações, nós a entendemos, e essa compreensão ultrapassa as barreiras do tempo; gostaríamos que tivesse sido diferente, mas o destino quis o contrário.
PESQUISA
O Interesse por Manoela foi despertado após a leitura do livro ‘A CASA DAS SETE MULHERES’ de Letícia Wierzchowski e da exibição da minissérie adaptada para a TV de Jayme Monjardim. Muito pouco se sabia sobre a Manoela real, e daí decidimos iniciar uma pesquisa investigativa para descobrirmos mais sobre a “Manoela real”.
NASCIMENTO
O 1º. LIVRO DE BATISMO DA MATRIZ DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, mantido pela Mitra Diocesana de Pelotas, registra o batismo de ‘Manoela’, filha de Maria Manoela de Meirelles e Francisco de Paula Ferreira, no dia 24 de agosto de 1820, e seu nascimento em 8 de julho do mesmo ano.
MORTE
Tem-se dito, erroneamente, que Manoela morreu aos 84 anos nos idos de 1904, mas esse é mais um dos equívocos sobre sua pessoa. Depois