A importância da ética
Somos frutos de uma sociedade onde imperam costumes, legados pelos nossos antepassados, que vão se amoldando e se consolidando com o passar do tempo. Cada país, raça ou povo possui o seu modo de viver e os valores que norteiam suas vidas, os quais passam de geração a geração. A palavra Ética, do Grego Ethos, significa caráter, temperamento e expressa aquilo que é mais importante numa pessoa, que é a sua forma de conduta. Todos os seres humanos, desde a origem de tudo, sempre desejaram o bem e a felicidade, somente factível através de uma conduta digna ou virtuosa. A razão, ou seja, o saber e a inteligência, no plano teórico, teria condições de controlar os impulsos irracionais, que são próprios da natureza humana. A conduta ética, que não se impõe, mas se conquista, está ligada a alguns fatores como o ambiente familiar, a escolaridade, os costumes, o trabalho – etc. Qualquer pessoa tem condições de saber se determinados atos são bons ou maus.
Todavia, somente isso não basta. Daí um dos desafios do nosso tempo seria, no ambiente doméstico e escolar, encontrar um espaço apropriado para a educação moral, que possibilitaria, certamente, uma noção adequada da importância da razão no controle das tentações de impulsos impróprios ou de práticas ilícitas, do certo e do errado, do permitido e do proibido. Seria uma maneira de se mostrar que uma conduta ética é aquela que se realiza de acordo com o princípio de agir bem, com exata noção entre o bem e o mal. Mais ainda: para se agir bem, precisaria, antes, pensar bem, parceira de atos e ações justas. Como fazer para que os jovens de hoje, independente do meio onde vivem, se tornem adultos com modos de pensar e agir bem? Como fazer para que os princípios e os valores éticos se sobreponham aos maus? Uma das respostas, tanto para os pais como para as escolas, seria: ensinar e testemunhar que “devemos ser justos e praticar atos justos”. Embora essa afirmação seja simples, na prática