A importância da familia nas politicas sociais
A sociedade sofreu inúmeras transformações nos últimos anos que não podem ser ignoradas e para que esta seja efetivamente protegida é necessário que a legislação acompanhe as mudanças sociais.
Nos dias atuais, não se pode definir um “modelo” de família a ser seguida e uma única forma de trabalho com as mesmas, pois a família possui suas particularidades. Possuindo diferentes formas de enfrentamento das consequências do processo de produção capitalista e das transformações na sociedade, determinadas pelo próprio sistema de produção que repercuti no consumo, na dinâmica social, comunitária e familiar, na vida e na classe social, que a família está inserida.
Vem crescendo internacionalmente a visão de que as unidades de atuação “família e comunidade” são pontos importantes da estratégia de integração das diversas políticas sociais.
A família, por outro lado, tem sido cada vez mais requisitada pelo Estado a assumir responsabilidades na gestão de determinados segmentos como criança e adolescente, idosos, portadores de necessidades especiais, conforme estabelece nos estatutos de todos os segmentos existentes, que é “dever da família, da comunidade, da sociedade civil e do Estado, assegurar atendimento e a garantia de direitos dos mesmos”.
A questão fundamental é a necessidade de promoção e apoio às famílias vulneráveis através de políticas sociais bem articuladas e focalizadas. O reconhecimento das mesmas, como objeto de políticas públicas, constitui fator decisivo para atingir objetivos prioritários do desenvolvimento humano, tais como a minimização da pobreza, o acesso à educação, saúde, alimentação, moradia e proteção integral às suas crianças e adolescentes.
O Estado deve pensar em políticas públicas de caráter universalistas, que assegurem proteção social e que reconheça a família como sujeito de direitos, capaz de potencializar as ações propostas. As políticas sociais muito pouco têm contribuído para amenizar