Servi O Social
A Matricialidade Sociofamiliar se refere à centralidade da família como núcleo social fundamental para a efetividade de todas as ações e serviços da política de assistência social.
Com o novo formato dos aspectos públicos, e com os direitos sociais adquiridos pelo Estado Democrático, criou constrangimentos proveniente da crise econômica e do mundo do trabalho, dando uma nova forma de composição e o papel das famílias na esfera privada. Por reconhecer as fortes pressões de exclusão sócio-cultural geradas sobre as famílias Brasileiras, colocando em evidências suas fragilidades e contradições é de suma importância centralizar as ações de política de assistência social. Neste sentido, é possível verificar que as famílias estão fragilizadas, assim comprometendo o desempenho de suas funções que lhe são atribuídas. Diante disso é necessário que os representantes dos serviços públicos analisem a situação sem culpabilizar ou imputar deficiências às pessoas. Não se pode desconsiderar que a família se caracteriza como um espaço contraditório, cuja dinâmica de convivência é marcada por conflitos e desigualdades, e na sociedade capitalista é fundamental na área da proteção social.
É preponderante dizer que as novas funções da família estão acondicionadas as transformações societárias contemporâneas, ou seja, as transformações econômicas e sociais.
A importância da família no contexto da vida social está no artigo 226 da constituição federal do Brasil, quando declara que a família é a base da sociedade e tem especial proteção do estado é baseado no artigo 16 da declaração dos direitos humanos que traduz a família como sendo o núcleo natural e fundamental da sociedade, e com proteção da sociedade e do estado. No Brasil o reconhecimento se reafirma nas legislações da assistência social, ECA Estatuto da criança e do adolescente, estatuto do idoso e o LOAS entre outras
Mesmo tendo o reconhecimento sobre a importância da família na vida social