Pos graduação
O caminho percorrido pela Orientação Educacional foi longo, podemos observar através de vários estudiosos que desde o surgimento da humanidade a figura do orientador educacional apresentava-se na pessoa dos pais, dos líderes religiosos, chefes tribais ou mesmo através dos tutores, visando assim, direcionar o educando no que tange ao processo ensino aprendizagem.
Através das tendências pedagógicas podemos analisar a atuação do orientador, ora como um ser ativo, contribuindo junto aos demais profissionais da educação e da comunidade escolar, ora como um ser passivo, aceitando tudo que lhe é imposto sem reivindicar a valorização e respeito por sua formação.
Em relação ao âmbito profissional, verificamos o surgimento da Orientação Educacional no ano de 1985, em São Francisco, e em 1898, em Boston, por obra de Frank Parsons.
No começo do século XX a Orientação expandiu-se naturalmente pela grande necessidade de ajudar o educando no desenvolvimento de sua capacidade como um todo, seja ela mental, social, política, material ou mesmo religiosa.
Através de várias portarias, decretos e leis, a Orientação Educacional foi pouco a pouco conquistando seu espaço, fazendo valer sua formação profissional onde ás vezes restringia, outras ampliava as suas atribuições.
Com tantas mudanças ocorrendo no contexto educacional, o Ministério da Educação e Cultura regulamenta o exercício da função de orientador educacional, no ensino secundário, através da Portaria nº 105, criada em 12 de março de 1958, onde se exigiu o registro obrigatório na Divisão de Ensino da mesma.
Em 16 de outubro de 1959, aprovou-se o regulamento do Ensino Industrial através do Decreto de nº 47.238, no qual dedicou todo um capítulo á Orientação Educacional e Profissional estabelecendo maiores atribuições ao orientador, o que contribuiu para dificultar a definição de suas atividades.
Podemos observar claramente que até esse momento o papel do orientador estava diretamente