A Import Ncia Dos Pr Socr Ticos Para A Filosofia Grega
Os pré-socráticos foram os filósofos gregos que especulavam sobre a natureza do mundo por mais de 150 anos antes de Sócrates florescer. Suas filosofias sobre a natureza eram as buscas por respostas para as perguntas que eram tanto metafísicas quanto científicas. As questões metafísicas feitas pelos pré-socráticos eram investigações sobre a natureza última de tudo.
Primeiramente, os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da physis, tinham como escopo especulativo o problema cosmológico e buscavam o princípio (ou arché) das coisas. Os pré-socráticos antecederam a Sócrates, porém, essa alusão de nomes se dá mais em função da sequência e ao objeto do pensamento desses filósofos que Sócrates passa a aprimorar.
São eles que dão a base do pensamento filosófico moderno, pois a partir deles o mito foi deixado de lado para adotar-se um pensamento mais lógico, o da filosofia. Sócrates abandonou esse tipo de pensamento para voltar-se para o estudo das pessoas. Mas, mais tarde o pensamento cosmológico voltou a ser analisado.
A grande importância dos pré-socráticos reside no seu uso especulativo da razão, sem referência a mitos, autoridades, religião, opinião popular, ou outras fontes de conhecimento. Eles usaram a razão para fornecer respostas sobre a natureza metafísica do universo. Ao fazê-lo eles iniciaram uma grande conversa filosófica que se aplica a razão humana na busca de entender tudo.
Os pré-socráticos eram um grupo variado de pensadores, mas todos eram gregos. Eles viviam e trabalhavam em locais dispersos. A maioria de seus escritos foram perdidos na antiguidade. Fragmentos, junto com Testimonia (o que foi relatado por outros autores como citações diretas ou como resumos dos pensamentos da época), sobreviveram e junto com as referências que temos dos filósofos do período pós Sócrates nos dão uma imagem geral dos pensamentos dessa época.