A IMPORT NCIA DO PREPARO DO ENFERMEIRO

A IMPORTÂNCIA DO PREPARO DO ENFERMEIRO
NO PROCESSO DE MORTE E MORRER

Desde a formação do profissional ocorrem os primeiros contatos com a perda, contato esse que desfavorece o aprendizado, pois causa uma confusão de emoções referentes à sensação de impotência, de tristeza e desapontamento por não poder fazer nada diante da morte. “Embora as instituições hospitalares sejam compostas por diferentes profissionais, o profissional de enfermagem é quem está mais próximo dos pacientes e de seus familiares nas horas mais difíceis, tornando-se muitas vezes acompanhante de todo o processo de morte e morrer.”(Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 8, nº 23, jan/mar 2010)
Geralmente o enfermeiro é preparado e levado somente a salvar vidas e a se preocupar somente em procedimentos técnicos, e acaba se esquecendo de tratar o paciente como ser humano. O enfermeiro acaba se tornando uma pessoa “fria”
As unidades de ensino, devido a dificuldade de se abordar o tema “morte e morrer” acabam não aprofundando o assunto e com isso cada vez mais os profissionais de enfermagem saem menos preparados técnica e psicologicamente das universidades. Com isso, o profissional de enfermagem vai para o mercado de trabalho sem saber como agir diante das famílias, tanto de pacientes terminais, quanto de pacientes que morreram. Ação essa que é de suma importância para o aspecto psicológico dos familiares.

"Os 5 Estágios da Perspectiva de Morte A reação psíquica determinada pela experiência com a morte, ou mesmo diante de um diagnóstico médico associado com a perspectiva de vir a morrer foi descrita por Elisabeth Kubler-Ross como tendo cinco estágios (Berkowitz, 2001):

01)-Primeiro Estágio: negação e isolamento A Negação e o Isolamento são mecanismos de defesas temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor. Em