A import ncia da alimenta o para a sa de humana n o novidade
Enquanto perduram os índices de desnutrição, especialmente nos países em desenvolvimento, surge outra grave situação: a obesidade. Ela é parâmetro de muitas pesquisas atuais, e temos assistido a precocidade com que as crianças vêm desenvolvendo doenças antes exclusivas da idade adulta.
São crianças que levam uma vida extremamente sedentária à frente da televisão e do computador, com suas rotinas muitas vezes tomadas pelo excesso de aulas e obrigações. Com isso, as atividades físicas em brincadeiras, jogos de rua, passeios e esportes estão sob ameaça de "extinção". O resultado está nas estatísticas: cerca de 15% da população infantil brasileira já foi diagnosticada como obesa.
Ao contrário dos adultos, para os menores a única diferença entre comer uma salada ou um hambúrguer está no paladar. E em geral a opção é pelo menos saudável. Ainda mais grave é perceber que muitos deles simplesmente estão seguindo os passos dos pais, que igualmente alimentam-se mal e são sedentários.
É urgente orientar os jovens quanto à importância dos alimentos saudáveis, e que estes sejam acompanhados de informações que sirvam de estímulo a novos hábitos. Pais, avós, educadores e profissionais de saúde devem estar atentos em relação à quantidade de açúcar, gordura, sal, corantes artificiais e conservantes na composição dos alimentos industrializados. O excesso destas substâncias pode desencadear uma série de doenças crônicas associadas à má alimentação e a deficiências nutricionais.
Às autoridades governamentais fica o apelo por uma legislação mais rigorosa, atenção às informações muitas vezes confusas ou omissas dos rótulos, e também ao exagero na publicidade de alimentos destinados às