A ilusão do sufrágio univeral

SUFRÁGIO UNIVERSAL

No Estado Democrático um dos fundamentos é a supremacia da vontade popular. Exemplo disso é o sufrágio, ato pelo qual o povo elege seus representantes, dando-lhes poderes para que atuem em seu nome. Isso se deve pela a impossibilidade de confiar ao povo a prática direta dos atos do governo, para isso se torna indispensável a escolha de representantes para deliberarem tais atos.
No texto de Michael Bakunin ele diz que “Os radicais não queriam enganar o povo, pelo menos assim asseguram as obras liberais, mas neste caso eles próprios foram enganados. Eles estavam firmemente convencidos quando prometeram ao povo a liberdade através do sufrágio universal. Inspirados por essa convicção, eles puderam sublevar as massas e derrubar os governos aristocráticos estabelecidos. Hoje depois de aprender com a experiência, e com a política do poder, os radicais perderam a fé em si mesmos e em seus princípios derrotados e corruptos”. Fazendo uma analogia com a atual conjuntura, conseguimos enxergar uma “semelhança” com as diretrizes ideológicas do PT (Partido dos Trabalhadores). Tido como um dos principais movimentos de esquerda, o PT se original de movimentos sindicais e lutava por uma melhor distribuição de renda, melhores condições de trabalho, reformas agrárias , combate a corrupção, e a solução de outros problemas sociais por parte dos governos. Quando ascendeu ao poder, na figura do cidadão Luis Inacio Lula da Silva, não demorou muito para a população brasileira se decepcionar com um governo que grande parte da população acreditava ser trans formador. No ano de 2005, o penúltimo ano da gestão do PT, membros do partido viram-se envolvidos em várias acusações de corrupção que passaram a ter grande repercussão após denúncias do então deputado federal e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson (envolvido em um escândalo de corrupção nos Correios), sobre um suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares, que denominou "mensalão". As acusações do