A Igreja na Idade Média
IDADE MÉDIA
INTRODUÇÃO
Em 391 DC, a religião cristã tornou-se a religião oficial do então Império Romano. A partir daí o catolicismo começou a se difundir por todo o continente europeu, resistindo às invasões dos povos bárbaros, no século V. Neste mesmo século, com a queda do Império Romano do Ocidente, há o início da Idade Média.
Dominando o cenário religioso, a Igreja Católica, “uma senhora feudal”, comandava toda a parte espiritual, influenciando o modo de pensar, a psicologia e os comportamentos na Idade Média, e também parte da economia e política, pois possuía muitas terras e servos diretos.
Hierarquizada, se envolveu em conflitos políticos, e apresentava grande corrupção interna, com a venda e compra de cargos eclesiásticos, venda de indulgências, além de certa discriminação com pessoas de baixa classe social (como vilões, camponeses, etc.).
A Idade Média, historicamente, tem seu fim no século XV. A Igreja Católica começa a decair, de fato, em meados do século seguinte, quando surgem opositores declarados aos seus dogmas e as suas políticas.
DESENVOLVIMENTO
Duas das principais características da Igreja nesse período foram a sua hierarquia e divisão do clero.
O clero que era o conjunto de sacerdotes responsável por um culto religioso, dividia-se em duas grandes categorias: regular e secular.
Clero Regular: os sacerdotes viviam dentro dos mosteiros, obedecendo às regras de sua ordem religiosa, que normalmente tinham uma hierarquia interna e títulos específicos. Viviam das atividades agrícolas realizadas pelos próprios, dedicavam seu tempo às atividades religiosas, mantinham bibliotecas e escolas, etc.
Clero Secular: os sacerdotes viviam junto ao povo, exercendo atividades religiosas com estes. Era hierarquizado em padres (párocos), bispos, arcebispos e papa.
Havia também duas divisões referentes à classe social dos sacerdotes: Alto Clero, que eram os membros da nobreza feudal (papa, bispo, abade), e Baixo Clero, que eram