A idéia de pierre vilar e max weber sobre o capitalismo

Pierre Vilar reproduz a idéia de Marx que a acumulação se deu graças as crises, as violências e os desequilíbrios que marcaram o fim do regime feudal. A acumulação é vista por ele como a exploração colonial e ascenso demográfico e o lucro era medido pela relação entre o tempo de trabalho gasto em determinada mercadoria e o tempo de trabalho incorporado no salário do trabalhador. O trabalho, por si, era a proletarização, a divisão do trabalho e o conseqüente aumento da produtividade do trabalho individual. O salário-dinheiro do proletário mantinha-se estável enquanto o salário diminui no momento em que ao trocar a mesma quantidade de dinheiro recebe uma quantidade menor de bens. Para Vilar, a sociedade é composta por uma luta de classes, assim como a sobrevivência é imposta pela sociedade por meio da pressão social, ambição, aspiração ao poder, reconhecimento e pelos valores morais. As revoluções políticas sancionam a mudança enquanto o Estado protege a produção nacional enquanto a igreja diferia a difusão do pensamento humano.
Max Weber, por sua vez, acreditava que a ética da religião protestante influenciou na formação do espírito capitalista e que a igreja tinha importante papel moral no “adestramento” do homem capitalista. Weber atribuía o espírito de poupança ao protestantismo pois eles repudiavam o gosto com coisas fúteis e acabam assim acumulando dinheiro. Segundo ele, não é da natureza do homem desejar ganhar cada vez mais dinheiro, mas aceita essas condições para manter seu modo de vida como era antes. Por sobrevivência, o homem passou a ser dominado pela produção de dinheiro. A aquisição econômica, finalidade última de sua vida, não é mais vista como meio de satisfazer suas necessidades materiais. O trabalho é uma obrigação que o indivíduo sente, conformando-se às regras de ações capitalistas. Os empreendimentos e trabalhadores eram escolhidos de acordo com o processo de seleção econômica dos mais aptos. Para Weber, a sociedade é