A História do Rock & Roll
REVOLUCIONOU TODA UMA
GERAÇÃO E ATRAVESSA
DÉCADAS SEM ENVELHECER
Todos os anos, no dia treze de julho, é comemorado em várias partes do mundo o dia internacional do Rock. Esta dada foi fixada em 1985, no “Live
Aid”, um festival de musica, que ocorreu simultaneamente na cidade da
Filadélfia, nos Estados Unidos e Londres na Inglaterra, idealizado pelo cantor e ator Bob Geldof (mais conhecido por atuar no filme ‘The Wall’, do
Pink Floyd), que desejava sensibilizar as pessoas sobre a fome que ocorria na Etiópia. Tal festival desencadeou uma série de outros festivais de ajuda comunitária, a países que necessitem de “humanidade” até hoje.
Marginalizado e incompreendido, o Rock and Roll tem sua base no
“Rhythm and Blues”, uma música de protesto, um som amargurado, de tristes acordes de violão, criado pelos negros americanos, que eram discriminados pela população branca. Esta maneira melancólica de tocar e cantar foi fundido a Country Music, o som vindo das regiões interioranas, das fazendas onde imigrantes europeus traziam no seu folclore, um ritmo mais alegre, com a ajuda de bandolins, gaitas e violinos. Logo surgiu um estilo mais rápido e dançante, ainda denominado de Rhythm and Blues.
Nesta época, os primeiros cantores, tinham que impor seu timbre vocal, para serem ouvidos nos bares ou redutos negros, pois os equipamentos ainda não dispunham de amplificação.
Foi na década de 50, após a Segunda Guerra Mundial, quando surgiram os
“Rebeldes Sem Causa”, jovens que sem nenhuma razão aparente, procuravam mudar a sociedade cosmopolita, figuras como James Dean e Marlon Brando, representavam este novo ideal de liberdade e a música era a forma de manifestação mais popular. Composto apenas de guitarra elétrica, bateria e contrabaixo, com letras simples e ritmo dançante, a nova música caiu rapidamente no gosto daquela geração, mas a sociedade mais tradicional ficava horrorizada com as roupas, gestos, a maneira livre