A História do PowerPoint Pode parecer difícil de acreditar, mas já existiu um mundo sem PowerPoint. No começo dos anos 80, o único jeito de montar uma apresentação era digitá-la numa máquina de escrever, desenhar os gráficos á mão e depois fotocopiar tudo em folhas de acetato – as famosas (e toscas) transparências. Já era possível fazer os slides em computador, mas custava muito caro: era preciso recorrer a empresas especializadas que usavam máquinas de grande porte e cobravam US$ 500 por hora. Só grandes empresas e executivos podiam pagar. Até que em 1984, a Apple lançou o primeiro computador pessoal com mouse – o Macintosh. E o engenheiro americano Robert Gaskins percebeu a deixa: agora qualquer pessoa poderia fazer seus próprios slides em computador. Ele desenvolveu um software, que acabou vendendo para Microsoft por irrisórios US$ 24 milhões (hoje, o Office dá US$ 8 bilhões de lucro por ano). Bill Gates batizou o programa de PowerPoint – algo como “bom argumento”,m em inglês – e lançou a primeira versão em 1987. O PowerPoint 1.0 era preto e branco e só rodava em Mac (como vários produtos da Microsoft, ele começou no Mac e não no PC, que na época não tinha potência suficiente). Mas, como a maioria usava PCs, o programa não decolou. Ele só começaria a conquistar o planeta 3 anos depois, quando uma super novidade abalou o mundo corporativo: os notebooks. De uma hora para outra, todo executivo queria um – era um símbolo de poder e modernidade. E rodava o PowerPoint, pronto. Cada vez mais gente começou a usar o programa, que em 1990 ganhou versão para Windows e explodiu de vez.