A história do microscópio ótico
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O microscópio, um aparelho que aumenta a imagem de pequenos objetos, foi uma invenção de dois holandeses, Janssen e Zacarias, fabricantes de óculos. Porém não observavam materiais biológicos, somente alguns objetos muito pequenos, através de um tubo com duas lentes de vidro. Outro holandês, Antonie van Leeuwenhoek, fez as primeiras observações de materiais biológicos, descobrindo o que na época foi chamado de micróbios. Ele utilizava um aparelho com somente uma lente. O inglês Robert Hooke uniu duas lentes, uma ocular e uma objetiva, e observou um pedaço de cortiça. Ele percebeu algumas pequenas cavidades, e denominou-as de “cell” em inglês, e isso deu origem ao termo utilizado atualmente, célula. Com essa descoberta, outros pesquisadores se interessaram pelo assunto, e aprofundaram os estudos microscópicos, assim, em pouco tempo foi descoberto o citoplasma, um material gelatinoso. Tempos depois, o escocês Robert Brown descobriu o núcleo, uma estrutura esférica presente na maioria das células. E seguiu-se assim, descobrindo as partes que compunham a célula. Em 1930, V. Zworkin inventou o microscópio eletrônico, que aumentou ainda mais as imagens antes vistas e melhorou a resolução. Nele, a luz é substituída por um feixe de elétrons, e as lentes são magnéticas. Hoje há diversos tipos de microscópios, como o confocal, que permite a visualização dos objetos em diferentes planos; o de contraste de fase, que permite observar até mesmo um material biológico muito fino; dentre outros muitos já desenvolvidos. Os microscópios são basicamente divididos em simples e compostos. Aquele é formado por uma lente objetiva, e são conhecidos como lupas ou ampliadores, e geralmente são montados em suportes para melhor manuseio. Já os compostos são formados por dois conjuntos de lentes, o da objetiva e o da ocular. A objetiva é bastante convergente e possui pequena distância focal, e a ocular é pouco convergente. Materiais e técnicas foram desenvolvidos com o passar do