A História das Coisas
Atualmente nossa sociedade apresenta uma visão de consumo desenfreado. Para grande parte das pessoas, possuir algo é a base do sentido de identidade; Elas confundem-se e se identificam com seus objetos, e passar a ser o que possuem. Desenvolve-se dessa forma a vontade de ter mais e mais,o que prejudica a Terra e por conseguinte,ao próprio consumista e todos que o cercam.
Nos países industrializados, foi desenvolvida ao longo dos anos a política do consumo, que se utiliza de várias estratégias, como por exemplo: a produção em massa de “objetos descartáveis”(com pouca durabilidade), exibição de anúncios midiáticos que mostram pessoas felizes com seus produtos. Esse aspecto está tão impregnado na vida social, que muitas das vezes, compramos para nos sentir aceitos no ambiente em que vivemos.
Consequentemente, 99% dos materiais que são colhidos, processados e transformados em produtos (na América do Norte) são descartados em apenas meio ano e de forma não sustentável, ou seja, destroem os recursos naturais, que a cada dia estão esgotando-se mais e mais, até chegar o tempo em que deixarão de existir.
Atitudes individuais ajudam muito, e são de suma importância para manutenção do planeta em que vivemos; Porém não é o bastante: é preciso acima de tudo, uma rigidez maior por parte do sistema na construção de leis para acabar com as queimadas, fortalecer a reciclagem, políticas de não poluição, incentivo ao replantio e redesenhamento dos produtos para que estejam livres de químicas, bem como toxinas e durem mais. Só assim, poderemos dar um final feliz à “história das coisas”.