A historia do imã
Em 800 A.C., o imã de pedra era conhecido pelos gregos, como eles demonstram em trabalhos diversos, Aristóteles (384 - 322 A.C.), Platão (429 - 377 A.C.) e Homero (ao redor 850 A.C.). Em um dos seus relatórios, Platão menciona o que ele chama "Os Anéis de Samotracia", usado nas cerimônias rituais dos dáctilos, que é uma tribo especializada em trabalhos com ferro. Estes anéis eram de fato aros férreos magnetizados por contato com ímãs naturais ou pedaços de magnetita.
Nas primeiras décadas do século II D.C., os chineses descobriram a propriedade direcional do imã natural e usavam essas pedras para construírem as primeiras versões das atuais bússolas,ou seja, eles foram o primeiros a utilizarem a propriedade que um ímã tem de apontar sempre na direção norte – sul da Terra, favorecendo assim a orientação em viagens, fato bastante conhecido por nós e usados pelos europeus no período chamado de grandes navegações.
William Gilbert, o pioneiro em estudos profundos da eletricidade e do magnetismo, durante suas investigações registrou o comportamento peculiar da agulha magnética, e a análise das suas inclinações e declínios o fez chegar à conclusão de que a terra era um gigantesco ímã. As suas teorias foram continuadas por muitas experiências, como a de localizar uma barra férrea guiado em endereço Norte/Sul, que foi magnetizado pela influência da Terra.
Além de Gilbert, vários outros cientistas desenvolveram importantes experiências no campo do magnetismo, entre eles destacam-se (1777 – 1851), Oersted que descobriu que eletricidade e magnetismo são coisas profundamente relacionadas, até então não conhecidas como tal. Em meados do século XIX, o célebre físico inglês Michael Faraday, entre as descobertas que realizou está a de que a variação de um fluxo magnéticao através de uma espira gera uma corrente elétrica. Essa experiência ficou conhecida como a primeira lei da indução de Faraday. E é graças a essa experiência que se tornou possível a construção