A HIST RIA RECENTE DO CONCEITO DE COMUNICA O EMPRESARIAL NO BRASIL
Breve histórico da comunicação institucional no Brasil
Com a política de desenvolvimento nacional e de industrialização do Brasil, na década de 1950, muitas empresas multinacionais se instalaram no país e trouxeram experiências nesta área já vivenciadas em suas matrizes. Desde então, houve uma evolução muito grande na qualidade tanto nos estudos do meio acadêmico como no mercado profissional. Com a redemocratização do país, a partir de 1985, assumiu um papel muito mais relevante e hoje a comunicação institucional é uma realidade crescente, também, nos órgãos públicos.
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As constantes exigências do mercado traçam um novo paradigma para as corporações em diferentes setores. Administrar não significa apenas executar atividades técnico–burocráticas ou estabelecer uma rotina dentro da empresa. A comunicação é um fator preponderante quando o desenvolvimento e a transparência fazem parte do cotidiano institucional.
Partindo do pressuposto que as organizações são entidades vivas, já que são feitas por pessoas, deve-se entender que ela precisa se manter num nível de equilíbrio das energias para sua sobrevivência. Muito desse equilíbrio vem do ambiente promovido por essas pessoas, é o denominado ‘clima organizacional’. Desde que os gestores saibam dialogar eficazmente com suas equipes, a comunicação será uma ferramenta útil de trabalho para garantir o entendimento dos objetivos e perfeita integração do colaborador à sua rotina profissional (SALLES, [2004?]).
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A década de 1970 remonta à história do jornalismo brasileiro um importante marco: têm início os primeiros passos para o conceito de comunicação empresarial no país. Em meio ao conturbado período da ditadura militar, algumas instituições decidiram aperfeiçoar seu modelo de administração, abrindo espaço aos novos profissionais, oriundos das escolas de comunicação (o que era novidade no cenário educacional brasileiro). Os anos seguintes