A grande lavoura
O Capítulo da A Grande Lavoura está relacionado com a agricultura do Brasil, onde esta passou a ser considerada o nervo econômico da civilização, deixando assim a mineração em segundo plano.
Alguns dos fatores principais para essa inversão são: a Revolução Industrial, que faz com que os mercados para os produtos agrícolas aumentem, e os conflitos europeus, que vão valorizar os produtos ultramar, por terem as rotas marítimas como teatro principal para tais conflitos, deixando assim o fornecimento de produtos escasso.
Quem esteve bem colocado nesse meio foi Portugal, por estar geograficamente bem posicionado, e por ser um dos países europeus que menos se envolvia em conflitos. Essa neutralidade portuguesa se estendia sobre o Brasil e seu comércio, podendo ele, em paz, desenvolver suas riquezas e vender sem empecilho seus produtos.
Até a segunda metade do século, o grande gênero tropical brasileiro foi o açúcar, até aparecer o algodão, apesar de seu início não ter possuido tanto destaque, isso até os progressos técnicos do século XVIII, onde Arkwright constrói o seu fuso em 1769, no mesmo ano em que Watt obtém patente para a máquina a vapor que tornaria possível o emprego desta energia em larga escala, e em 1787, Cartwright inventa o tear mecânico.
Entre as regiões produtores brasileiras mais prestigiadas naquela época estavam
Bahia, Pernambuco, Campos dos Goitacases, São Paulo, Campinas ( com sua terra roxa), São Sebastião, Ubatuba, Maranhão e Pará, onde se iniciam as primeiras plantações de cacau, principal produto amazônico.
Contudo as regiões da baixada litorânea, foi de inicio a favorita para as produções, sobretudo a do açúcar, pois possuíam uma qualidade superior de solos, uma climatização de excelência, úmida e quente, e já se localizavam próximos aos portos de exportação. Porém a produção de algodão foge disso, pois encontra no interior do país condições naturais altamente propícias, mão-de-obra relativamente