A grande greve do crânio do tucuxi
Título: A Grande Greve do Crânio do Tucuxi (Robert Slenes) espíritos das águas centro-africanas e identidade escrava no início do século XIX no Rio de Janeiro
São Paulo, 22 de setembro de 2011.
Qual a proposta do historiador Robert Slenes ao discutir supracitado?
A proposta é conseguir perceber símbolos e metáforas por trás de comportamentos inexplicáveis, para ter acesso às mais íntimas razões de uma comunidade em particular ou grupo social. Pois quando decifrados, podem fornecer chaves para a compreensão de questões de grande importância.
A greve do crânio do Tucuxi fornece percepções da formação da identidade dos escravizados no Sudeste do Brasil, sobre um plano fracassado de uma enorme insurreição de escravizados.
A partir de quais referências, Slenes aborda a questão etnolinguistica e os conhecimentos compartilhados dos africanos no Brasil do século XIX?
A partir do núcleo comum dessa cultura que é um conjunto de concepções sobre casualidade e cosmologia, conhecido pelo Craemer e seus associados de “complexo [de valor] de fortuna e infortúnio”, isto é, a noção de que o universo é caracterizado em seu estado normal pela harmonia, bem-estar e saúde, e a instabilidade, o infortúnio e a moléstia são causados pelas ações malevolentes dos espíritos e das pessoas.
Nesse caso, a meu ver não houve um entendimento na linguagem dos negros, por parte de Luccock.
Conclui que os membros da tripulação eram escravizados e considerou o uso da força para fazê-los voltar ao trabalho, em vez de atender as exigências.
Luccock não acreditou que eles tivessem pensando que o crânio do Tucuxi fosse um crânio humano, então conclui Luccock que a paralisação foi espontânea e não premeditada, visando que os escravos eram da mesma