resenha critica do livro Diáspora Negra
Seu trabalho no Livro Diáspora Negro do Brasil baseou-se no inicio da era do comércio escravagista onde usou como parte de sua pesquisa as obras do também historiador Joseph Miller, onde procurava compreender desde o inicio da saída dos escravos da África Central para serem escravizados, como compreender o local em que se encontravam, os traumas causados pela nova experiência de vida, e de que forma encontraram um novo sentido para suas novas vidas como também a adaptação com pessoas também escravizadas de outros continentes.
Já com o historiador John K. Thornton analisou o traço religioso da África Central nesse período, o que mais a fascinou na obra de John K. Thornton foi sua pesquisa em cima de documentações escritas no período, o que permitiu uma melhor compreensão não só da época como também das variadas regiões. Esses vários materiais foram na maioria recolhidos de missionários portugueses, que querendo catequiza-los entravam muitas vezes em choque com suas crenças, e onde o historiador com sua compreensão alheia aos interesses religiosos, consegue compreender a aceitação por parte desses escravos de seres espirituais que habitavam outro mundo, alem disso a diferença das crenças entre as regiões de procedência desses escravos. Segundo o autor a existência de feiticeiros era unanime entre africanos e europeus, pois ambos traziam sofrimento através do sobrenatural, em contra partida africana e europeia tinham suas próprias maneiras de lidar com esses fenômenos. Os europeus defendiam a existências da boa feitiçaria com seus videntes e profetas, já os africanos diziam que era possível desvincular o mal do sobrenatural, e que tudo dependia da intenção do ser vivo.
Com a interferência católica, a religião africana não teve tantas mudanças, apesar de haver algumas alterações da sua religião original, pois ainda hoje algumas entidades dentro do