a geografia enquanto ciencia
Se é verdade que a Geografia e os Geógrafos no seu percurso histórico têm sofrido várias vicissitudes, muitas vezes fruto das exigências (procura e das oportunidades) e transformações que o processo social e político impõe no território que obrigam, nomeadamente, a uma constante renovação das formas de encarar o espaço geográfico - espaço a descobrir, descrever, a ordenar... Outras vezes essas vicissitudes resultam das suas capacidades para integrar novos temas e maneiras de fazer Geografia.
Com a sua abordagem holística, integradora e interdisciplinar (de saberes, linguagens e fenómenos), com o seu método em que a observação, o trabalho de campo e a noção de escala são referenciais fundamentais, a sua linguagem (a dos mapas/representação cartográfica dos vários fenómenos) e o seu objeto de estudo (o território e os fenómenos que aí ocorrem na sua inter-relação e relação com ele), o Geógrafo assume-se na sua essência como um “especialista” do território (o espaço Geográfico). A sua formação particular habilita-o a poder participar nos mais diversos tipos de estudos relacionados com o território (a grande maioria). Não apenas enquanto técnico, mas também como coordenador de equipa, dada a sua abrangência interdisciplinar.
Em face da pressão que atualmente é exercida sobre o território (palco das atividades e