A geografia brasileira

A GEOGRAFIA BRASILEIRA, HOJE: ALGUMAS REFLEXÕES.
A geografia brasileira ganha mais especificidade na medida em que os geógrafos se acarretam em pensar /refletir sobre mundo em que vive. Sendo que ao mesmo tempo as especificidades se dariam em função as singularidades vividas no Brasil, com planos de análises geográficas com interação de outras categorias, criando assim novos métodos para articulações e conteúdos dentro da Geografia.
Desse modo, os movimentos de análises e métodos da construção da contemporaneidade não param, pois a realidade está sempre em movimento e o desafio é sempre renovar. A autora faz a pergunta: O que a geografia produz de novo? Qual é o caminho para essa nova produção?
A dinâmica do “saber geográfico” está associada aos contextos do conhecimento que é acumulativo, social, relativo e desigual, sendo ao mesmo tempo contínuo, ou não. O novo se refere à construção através de uma postura crítica.
As verdades não são absolutas e sim relativas, onde são superadas e abrindo perspectivas diferentes com a multiplicidade de abordagens em contexto históricos e sociais. Por outro lado, a constituição de um saber geográfico se movimenta em contextos históricos sociais vinculados as transformações econômicas, políticas e sociais.
Desde 1944 a 2001 foram feitos estudos da Ciência Geográfica em duas áreas distintas: a Geográfica Humana e a Geografia Física, sendo que em muitos momentos houve diálogos entre elas.
Em 1960, desenvolve-se no Rio de Janeiro o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a chamada Geografia Quantitativa. Os anos 70 foram marcados pela Geografia Radical e a fenomenologia, que impõe muitas críticas a Geografia Humana, esta tendência se opôs as perspectiva da Geografia Quantitativa. A Geografia Radical tem por mérito a preocupação com a teórica, tendo como um dos maiores nomes dos pensadores geográficos Milton Santos.
O debate em torno do espaço ganhava uma dimensão filosófica. Estudo do Objeto ou Método? A