A GENS EM ROMA E NA GRÉCIA
Encontramos entre os jurisconsultos romanos e os escritores gregos, traços de uma antiga instituição que teve influencia na primeira idade das sociedades modernas gregas e italianas. Queremos falar sobre o que os latinos chamavam de gens e os gregos de ghénos, foi muito discutido a natureza e a constituição de gens. A gens formava um corpo cuja constituição era aristocrática e sua organização interior que os patrícios de Roma e os eupátridas de Atenas constituíram por muito tempo seus privilégios. O partido popular substituiu ao poder e não deixou de combater a velha instituição. Se conseguisse elimina-la não nos restariam lembranças. Mas estavam tão acostumados nos costumes que não conseguiram eliminar inteiramente, então se contentaram em apenas modifica-la e nãoprejudicar o novo regime. Em Roma os plebeus imaginaram formar pessoas, á imitação dos patrícios; em Atenas, tentou alterar os ghéne pelos demos. Resta-nos notar alteração profunda, introduzida pela democracia no regime de gens, é de natureza confundir os que desejam conhecer sua primeira constituição. Os comentários da época não nos mostram as revoluções que deixaram substituir.Se em vinte séculos todo conhecimento da idade media sumisse e não restasse nenhum documento da Revolução de 1789. Começaremos analisar tudo o que os antigos escritores dizem sobre a gens. O que existia na época e estava modificado, com o auxilio desses elementos tentaremos entender o regime da antiga gens.
1.° O que os escritores antigos nos dão a conhecer a respeito da gens
A história romana no tempo das guerras púnicas, á três personagens, que se chamam Claudius Pulcher, Claudius Nero e Claudius Centho. Todos pertencem à gens Cláudia.
Demóstenes, em seu discurso, apresenta cinco testemunhas que afirmam pertencer ao mesmo ghénos, o dos brítidas. Neste exemplo é que sete personagens citados como membros do mesmo ghénos achavam-se inscritos em seis demos diferentes, isso demonstra que o