No livro A Função do Orgasmo de Wilhelm Reich, no capítulo quatro, é descrito algumas experiências iniciais de pacientes que reich tratou como o caso de um jovem que sofria compulsões de ruminar e contar, fantasias anais compulsivas e masturbação habitual, esse paciente possuía um sentimento de culpa referente á masturbação, examinando a causa desse problema reich pode alterar o estado do jovem melhorando-o e podendo terminar o tratamento, outro caso que estava analisando em conjunto com este era de um garçom incapaz de ter ereção, o tratamento foi rápido, mostrando a origem do problema que chegou a reconstrução da cena primária quando tinha apenas dois anos onde viu cada detalhe do parto de sua mãe ficando com essa imagem em sua memória e transferindo-o para um sentimento de vazio nos órgãos genitais em seu inconsciente, terminando a análise o paciente não foi curado aceitando isso de forma firme, durante as consultas reich estendeu seu tratamento, porque quanto mais longo o tratamento mais chances de cura, essa técnica passiva era a única verdadeira usadas pelos terapeutas da época, não conseguindo resultados pôde perceber que as afirmações dos psicoterapeutas não eram verdade, contribuindo para as suas outras descobertas. Para Sigmund Freud toda psiconeurose se desenvolvia através das perturbações na vida sexual (neuroses atuais), foi onde reich começou suas pesquisas sobre a angústia estásica, para outros psicanalistas a idéia de que a neurose atual se dava pela energia sexual reprimida era falha pois em alguns pacientes neuróticos compulsivos e histéricos o motivo da doença não tinha como ser esclarecido só por cunho sexual mas também por outras questões que envolviam o inconsciente chamados de angústias da flutuação livre, stekel afirmava que todas as perturbações nervosas eram psiquicamente determinadas pois não conseguia diferenciar doenças que começavam pela estrutura cognitiva e geravam sofrimento por pensamentos e esquemas disfuncionais ajudando no