A Funcionalidade da educa o para Rousseau e Plat o
Danielly Almeida de Brito2
É impossível discutir educação sem considerar os pressupostos teóricos de pensadores como Platão e Rousseau, visto que cada um a sua época traça e considera aspectos importantes a cerca da educação.
As ideias de Platão e Rousseau apresentam muitas divergências, principalmente em seu objeto de estudo – em quanto Rousseau prefere a construção do indivíduo,
Platão privilegia a funcionalidade que cada cidadão exerce em sociedade.
Rousseau para defender o pensamento do direito individual, sistematiza a vida humana em faixas etárias, em que toma como critério de medida a criança – a quem chama de Emílio. Estipulando que tipos de conhecimento a criança deve entrar em contato em cada fase da vida, para não “entorpecer” a criança de informações desnecessárias em determinada fase da vida – Segundo Streck (2008).
Rousseau idealiza tal forma de pensamento, por que desejava criar um agente livre, independente, mesmo que esteja inserido em sociedade. Isso ocorre porque para ele o homem é essencialmente bom, pelo menos em sua condição natural, que se estivesse em um estado de preservação de valores naturais, não necessitaria de métodos que aproximasse o máximo possível do que é essencial para o homem, bastaria seguir as instruções da natureza. Contudo considerando que o homem vive em sociedade, que é permeada de desigualdades, faz-se necessário que a criança realize um processo gradativo de aprendizagem, pois ela não está preparada para exercer a criticidade que um adulto demonstra em situações especificas da vida.
Segundo Streck(2008) para Rousseau, o processo de crescimento (maturação) do homem deve ser processual. Se assim não o fosse, ele já nasceria pronto, completo, com um modo de ser determinado e constituído. Não seria conveniente atribuir funções que se tornariam um peso, mas permitir a descoberta de suas obrigações antes de impô-las.
Isso se dá, porque Rousseau considera que é no livre