A França pré-revolucionária
Na França pré-revolucionária vigorava o absolutismo monárquico, comandado por Luís XVI. Nesta altura a França encontrava-se em crise, em situação de pré-bancarrota.
A sociedade era típica do Antigo regime, a corte era exuberante e ociosa e a Nobreza e o Clero usufruíam de diversos privilégios. Por outro lado, os camponeses viviam na miséria devido aos baixos salários e aos altos impostos. Quanto á alta Burguesia, apesar da riqueza e da instrução era impedida de ascender socialmente.
Juntamente com as injustiças sociais, a França atravessava um período de crise económica e financeira. Isto porque, a economia era de base agrícola e houve uma quebra da produção devido aos maus anos agrícolas. Houve também uma quebra da produção têxtil devido ao tratado de Éden, em que a França exportava os seus vinhos em troca dos têxteis ingleses. Tudo isto, acrescentando as guerras, os gastos com o luxo da Corte, o exército e as obras públicas, levou a França a ter um deficit financeiro.
Esta situação levou a um sentimento de descontentamento social, o que leva o Rei Luís XVI à convocação dos Estados Gerais em Maio de 1789.
O 3º Estado exigiu que o voto fosse por capita para que as ordens privilegiadas não ficassem beneficiadas. E, na Sala do Jogo da Péla, o 3º Estado rebelou-se para que a França tivesse uma Constituição. A 9 de Julho de 89, começou a Assembleia Nacional. Dois dias depois, a mando do rei, o edifício onde se reunia a assembleia foi cercado pelas tropas. Esta atitude indignou os grupos populares, e estes procuraram ajuda junto dos soldados. Os revoltosos junto com alguns soldados, saquearam as armas e munições do Palácios dos Inválidos. E no dia 14 de Julho os revoltosos tomaram a Bastilha, que era uma prisão onde se encontravam os opositores do Absolutismo. A destruição deste símbolo do Antigo regime marcou o início da Revolução Francesa.